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Empatia: ponte para chegar ao outro
Já alguma vez te caiu uma lágrima enquanto ouvias uma história com a qual nem te identificavas? Já alguma vez bocejaste porque alguém com quem falavas também o fez? Se sim, podem ser sinais de boa empatia.
se nunca te aconteceu e gostavas de desenvolver a tua empatia, há uma boa notícia: a empatia é uma competência que pode ser desenvolvida em qualquer momento da vida.
“Empatia é a capacidade de alguém se colocar no lugar do outro e de intuir o que essa pessoa está a sentir. É a capacidade de ir ao encontro de outro indivíduo e de ver o mundo com os seus olhos e o seu coração”. (Daniel H. Pink, A Nova Inteligência)
Empatia é sentir o que o outro está a sentir. É despirmo-nos dos nossos filtros, entrarmos no mundo do outro, sentirmos a sua história e entendermos a sua perspetiva.
Empatia faz falta. Evita mal-entendidos e respostas precipitadas provocadas por interpretações pessoais que, tantas vezes, estão longe de serem mote da melhor imaginação do outro, quanto mais realidade. 🙂
Deixo algumas partilhas/dicas conhecidas por impulsionarem os bons resultados na comunicação através da empatia :
Coração aberto
Coração aberto, neste caso, é ser disponível para sentir aquilo que o outro nos está a transmitir, numa vontade autêntica de querer compreender o outro, sem julgamentos, mesmo que aquilo que é transmitido não vá ao encontro do que nos faz sentido ou queremos. Compreender não significa concordar.
Coração aberto mantendo o centro pessoal
“Coração aberto” não significa que a história do outro possa desvalorizar a nossa história. Compreender o outro não significa que a nossa história (as nossas vontades e necessidades) possa “ficar para depois.” A capacidade empática é valiosa quando permite dar uma resposta que o outro entende. Desta forma, a empatia torna-se valiosa. Cria pontes para chegar ao outro.
Coração aberto com presença
Coração aberto é, também, estar completamente presente para ouvir a história, é ouvir o outro sem estar a pensar noutra coisa. É ouvir autenticamente sem tecer pensamentos, sem controlo, nem vigilância, é não estar numa “persona”. Ouvir a história ao mesmo tempo que pensamos na nossa resposta ou naquilo que vamos fazer quando a conversa acabar não ajuda a empatia. Ouvir a história pensando “bem, queres ver que não vai ser desta que….” ou “se ele pensa que eu vou…” pode não nos deixar ter a clareza necessária para dar as melhores respostas, aquelas que permitem chegar a bom porto.
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